Queridos Alunos,
Segue o Gabarito da Avaliação do dia 05/11/2014
1. Era uma doença exótica, contra a qual os organismos dos europeus não tinham defesas. Veio da Ásia pela rota da seda. Veja: a epidemia, essa catástrofe, é, portanto, também um dos efeitos do progresso, do crescimento.
(Georges
Duby. Ano 1000, ano 2000. Na pista de nossos medos, 1998.)
O
texto refere-se à peste que atingiu a Europa no século XIV. Indique dois
fatores, além da falta de defesa dos organismos dos europeus, que ajudaram na
propagação da doença, e explique a associação, feita pelo texto, da peste com o
progresso.
Resposta:
[Resposta do ponto
de vista da disciplina de Biologia]
A
peste bubônica e a pneumônica são causadas pela bactéria Yersina pestis e transmitida pela picada da pulga de ratos (Xenopsilla cheops). A propagação da
doença na Europa, no século XIV foi favorecida pelas péssimas condições dos
aglomerados populacionais e a inexistência, na época, de meios de tratamento da
infecção.
[Resposta do ponto
de vista da disciplina de História]
Um
conjunto de fatores pode ser considerado para a contribuição da propagação,
como a precariedade das condições de higiene nas cidades, a precariedade de
hábitos de higiene pessoal ou o desconhecimento das causas da doença. O
comércio europeu atravessava um momento de grande desenvolvimento, conduzido
principalmente por mercadores italianos que passaram a dominar as rotas e
portos do Mar mediterrâneo. Na Europa havia grande efervescência do comércio e
da vida urbana.
2.
Estabeleça duas diferenças entre o conceito de
democracia vigente em Atenas no período antigo e o conceito de democracia
vigente no Brasil atual.
Resposta:
O
conceito de democracia ateniense era direto
e excludente: os poucos cidadãos
(homens, maiores de 21 anos e atenienses natos) participavam diretamente das
tomadas de decisão da cidade-Estado.
O conceito de cidadania do Brasil atual é indireto ou representativo e abrangente:
todos somos cidadãos e elegemos um representante para tomar as decisões
políticas.
3 . Com
relação ao ornamento, Roma não correspondia, absolutamente, à majestade do
Império e, além disso, estava exposta às inundações, como também aos incêndios.
Porém, Augusto fez dela uma cidade tão bela que pode se envaidecer,
principalmente por ter deixado uma cidade de mármore no lugar onde encontrara
uma de tijolos.
(Adaptado
de Suetônio, A Vida dos Doze Césares. São Paulo: Martin Claret, 2006, p.
91.)
Considerando
o texto e o período de Otávio Augusto no governo de Roma, responda:
a)
Qual a relação da nova urbanização da capital do Império com o período de paz
que Augusto pretendia simbolizar?
b)
Identifique uma medida social e uma medida política estabelecidas por Augusto
para adaptar a tradição romana ao novo momento.
Resposta:
a)
Otávio Augusto promoveu o que chamamos de Pax
Romana durante seu governo em Roma. Na tentativa de reurbanizar Roma, que
era um grande domínio, mas ainda carecia de uma melhor organização urbana (suas
ruas eram estreitas e sujas, havia vários cortiços e prédios construídos com
tijolo), Otávio promoveu uma grande reforma urbana para embelezar e engrandecer
a cidade. A substituição do material utilizado nas construções (tijolo por
mármore) simboliza a superação dos problemas enfrentados por Roma no final da
República. A transformação da cidade indica o poder centralizador de
Otávio.
b)
Otávio manteve a estrutura de poder da República (Senado), mas com poder
meramente simbólico, centralizando a política em torno de si;
Otávio
criou a divisão censitária na cidade,
relacionando posição social e participação política com a renda dos romanos.
4. E, com efeito, concedemos a Moisés o Livro, e
fizemos seguir depois dele, os Mensageiros. E concedemos a Jesus, Filho de
Maria, as evidências e amparamo-lo com o Espírito Sagrado. E, será que cada vez
que um Mensageiro vos chegava, com aquilo pelo que vossas almas não se
apaixonavam, vós vos ensoberbecíeis?
Então, a um grupo desmentíeis, e a um grupo matáveis.
Então, a um grupo desmentíeis, e a um grupo matáveis.
[...]
E, quando lhes chegou um Livro da parte de AlIah, confirmando o que estava com eles – e eles, antes buscavam a vitória sobre os que renegavam a Fé – quando, pois, lhes chegou o que já conheciam, renegaram-no. Então, que a maldição de Allah seja sobre os renegados da Fé!
Alcorão, 2:87 e 89
E, quando lhes chegou um Livro da parte de AlIah, confirmando o que estava com eles – e eles, antes buscavam a vitória sobre os que renegavam a Fé – quando, pois, lhes chegou o que já conheciam, renegaram-no. Então, que a maldição de Allah seja sobre os renegados da Fé!
Alcorão, 2:87 e 89
Tradução do sentido do Nobre Alcorão para a língua portuguesa. NASR, H. (trad.),
Complexo do Rei Fahd para imprimir o Alcorão Nobre: Medina, s./d.
a) Compare, do ponto de vista doutrinal, a religião muçulmana e as
religiões judaica e cristã.
b) A Península Arábica no século VI caracterizava-se pela dispersão
política e religiosa. Como a religião muçulmana favoreceu o processo de
constituição de uma unidade político-religiosa na região?
c) Durante o século VII, além da expansão islâmica, surgiu a divisão
entre sunitas e xiitas, que se mantém até os dias de hoje. Quais foram os
motivos de tal divisão no século VII?
Resposta:
a)
Considera-se que a formulação da doutrina muçulmana pelo profeta Mohamed foi
marcada por forte influência do judaísmo e do cristianismo. Enquanto participou
das caravanas mercantis, Mohamed conheceu outros povos e religiões e percebemos
elementos que permitem estabelecer uma ligação, tais como o monoteísmo, a
existência de um livro sagrado, a presença do anjo Gabriel como anunciador da
vontade divina e a crença em um paraíso.
b)
Antes do islamismo os povos árabes estavam divididos politicamente em tribos e
possuíam vários deuses.
Para os muçulmanos Mohamed é o último profeta / mensageiro de Deus. Do ponto de vista histórico, sua grande realização foi promover a unificação dos povos árabes, do ponto de vista político e religioso. A Crença num único Deus e a consequente luta pela imposição dessa ideia a todas as tribos, deram origem a um processo de centralização, com a criação do Islã, sob comando do califa, autoridade política e religiosa.
Para os muçulmanos Mohamed é o último profeta / mensageiro de Deus. Do ponto de vista histórico, sua grande realização foi promover a unificação dos povos árabes, do ponto de vista político e religioso. A Crença num único Deus e a consequente luta pela imposição dessa ideia a todas as tribos, deram origem a um processo de centralização, com a criação do Islã, sob comando do califa, autoridade política e religiosa.
c)
A divisão está associada às lutas internas pelo poder sobre o Islã, logo após a
morte do profeta. Para os xiitas, seguidores de Ali, apenas os descendentes
diretos de Muhammed poderiam liderar o Islã, enquanto que para os sunitas a
liderança caberia a qualquer mulçumano virtuoso.
5. No
Natal de 800, o papa Leão III coroou Carlos Magno como Imperador dos Romanos. O
Imperador recebeu o antigo título de Augusto.
a)
Caracterize a autoridade de Carlos Magno como Imperador naquele momento.
b)
Apresente dois aspectos do renascimento carolíngio.
Resposta:
a)
A coroação de Carlos Magno como “Imperador dos Romanos” feita pelo papa Leão
III ocorreu após uma aproximação de Magno e da Igreja Católica. Leão III, na
verdade, corou Magno como Imperador do Sacro Império Romano Germânico. Magno,
assim, tornou-se um grande defensor e disseminador da fé cristã pelos
territórios já existentes e futuramente conquistados no citado Império.
b)
Durante o governo de Carlos Magno, o Império Carolíngio atravessou uma fase de
grande crescimento e esplendor, em especial nas áreas educacional e artística.
Magno promoveu projeto educacional baseado nas artes liberais, a saber, aritmética, geometria, astrologia, música,
gramática, dentre outras. No campo artístico, influenciada pelas artes romana e
grega, a arte carolíngia caracterizou pela feitura das iluminuras e dos relicários.
6 [ 122772 ].
Durante o período das Cruzadas, São
Bernardo de Claraval (1090-1153) escreveu:
“Mas os soldados de Cristo combatem confiantes nas batalhas do
Senhor, sem nenhum temor de pecar por pôr-se em perigo de morte e por matar o
inimigo. Para eles, morrer ou matar por Cristo não implica qualquer crime, pelo
contrário, traz a máxima glória. (...) Em outras palavras: o soldado de Cristo
mata com a consciência tranquila e morre com a consciência mais tranquila
ainda.”
(São Bernardo de Claraval apud COSTA, Ricardo da. Apresentação: A
Cruzada Renasceu? BLASCO VALLÈS, Almudena, e COSTA, Ricardo da (coord.). Mirabilia
10. A Idade Média e as Cruzadas. jan.-jun. 2010/ISSN 1676- 5818, p. XIII)
No que se refere às Cruzadas no período
medieval, determine quem eram esses soldados de Cristo referenciados no trecho
acima, quais as motivações para empreender suas batalhas e quais as suas
consequências para o mundo ocidental daquele período.
Resposta:
Os
“soldados de Cristo” eram todos os cristãos europeus que participaram das
Cruzadas, em sua maioria, camponeses, liderados por nobres e reis. Para a massa
dos participantes, o verdadeiro motivo era a fé, a luta contra os infiéis
muçulmanos e a libertação da Terra Santa; no entanto, havia diversas outras
motivações de cunho econômico e político. As cruzadas foram responsáveis pela
abertura do Mediterrâneo ao comércio entre o ocidente e oriente, contribuindo
para o renascimento comercial e urbano vivido pela Europa durante a baixa Idade
Média.
7.
Os
séculos XVI e XVII marcaram a afirmação do absolutismo político na Europa,
embora com particularidades em cada reino. Dois exemplos de reis absolutistas
são Felipe II, cujos domínios eram tão vastos que se dizia que neles “o sol
nunca se punha”, e Luís XIV, conhecido como “rei sol”.
Indique
duas medidas estabelecidas pelo poder real que tenham auxiliado a afirmação do
absolutismo político e dois fatores que funcionaram como resistência ao
processo de centralização política.
Resposta:
Como fatores para a afirmação do absolutismo
político, podemos citar:
1) criação da Justiça Real, para unificação dos
critérios de Justiça nos Reinos;
2) formação dos Exércitos Reais, para defender
os Reinos e enfrentar possíveis resistências da Nobreza.
Como fatores que funcionaram como resistência
ao processo de centralização, podemos citar:
1) manutenção dos privilégios nobiliárquicos;
2)
desejo de ascensão política da burguesia.
8.
Leia
os documentos apresentados a seguir.
Se
rende-se culto ao Deus verdadeiro, servindo com sacrifícios sinceros e bons
costumes, é útil que os bons reinem por muito tempo e onde quer que seja.
SANTO
AGOSTINHO. A cidade de Deus: contra os pagãos. 3a. ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1991. s. p.
O
príncipe deve aparentar ser todo piedade, fé, integridade, humanidade,
religião. Contudo não necessita possuir todas estas qualidades, sendo
suficiente que aparente possuí-las. Até mesmo afirmo que se possuí-las e
usá-las, elas lhes seriam prejudiciais.
MAQUIAVEL,
Nicolau. O Príncipe. Disponível em:
<www.culturabrasil.pro.br/oprincipe.htm>. Acesso em: 4 abr. 2012.
Ambos
os documentos tratam da postura do governante na administração de uma cidade ou
de um reino. O primeiro foi escrito por Santo Agostinho, no século V, e o
segundo, por Nicolau Maquiavel, no século XVI. Com base nos documentos
apresentados, explique a relação existente entre religião e política
a)
no pensamento medieval;
b)
no pensamento moderno.
Resposta:
a)
O pensamento medieval alicerça-se no princípio cristão. Nesse sentido, no
primeiro documento, o governante deve guiar-se por tal princípio. Não há, para
Santo Agostinho, a separação entre os princípios morais, religiosos e
políticos. Ao responder às críticas que vinculavam a queda do Império Romano ao
abandono dos cultos pagãos e à associação entre os governantes e o
cristianismo, Santo Agostinho pretende demonstrar que somente um governante
fiel ao Deus verdadeiro consegue manter-se no poder. Ao fazer isso, o filósofo
submete a política à religião.
b)
O pensamento moderno alicerça-se nos princípios da razão, da separação das
esferas pública e privada e da autonomia. Nesse sentido, alguns desses
elementos encontram-se no segundo documento. Para Maquiavel, o governante deve
apenas aparentar ser religioso para alcançar a admiração de seus súditos, não
se orientando pelo princípio cristão. Para manter-se no poder, o governante
precisará fazer o mal, usando da razão para decidir quando essa ação será
necessária. Escrevendo em um contexto no qual o processo de orientação da vida
humana ganha gradualmente autonomia em relação à orientação moral da Igreja
Católica, Maquiavel separa religião (moral religiosa) e política (ética
política).
9. “Essencialmente,
o absolutismo era apenas isto: um aparelho de dominação feudal alargado e
reforçado, destinado a fixar as massas camponesas na sua posição social
tradicional (...). Por outras palavras, o Estado absolutista nunca foi um
árbitro entre a aristocracia e a burguesia, ainda menos um instrumento da
burguesia nascente contra a aristocracia: ele era a nova carapaça política de
uma nobreza atemorizada (...).”
ANDERSON,
Perry, Linhagens do Estado Absolutista. Trad. Porto: Afrontamento, 1984,
pp. 16-17.
a) Na perspectiva de Anderson, o Estado absolutista
significou um rompimento drástico com relação à fragmentação política
característica do período feudal? Justifique.
b) Na visão de Anderson, qual era o grupo social dominante
nos quadros do Estado absolutista? Justifique.
c) Além dos elementos apontados no texto, ofereça mais
duas características constitutivas dos chamados Estados absolutistas.
Resposta:
1.
Segundo
o autor, que representa um dos expoentes da visão marxista de História, o
Estado Absolutista não representa uma mudança drástica, pois preserva os tradicionais
privilégios da velha elite feudal. Tal modelo, desenvolvido na Idade Moderna,
apesar de possuir uma estrutura centralizada de poder, representou uma
adaptação.
2.
Para
o autor, a classe dominante é a nobreza, responsável pelo controle dos
principais cargos políticos. Ministros, conselheiros e assessores do Rei
pertenciam à nobreza, colocando essa classe social no controle do Estado.
3.
Os
Estados Absolutistas garantiam privilégios ao clero e eram caracterizados por
grande intolerância religiosa, principalmente nos países católicos, nos quais o
poder do rei era justificado como sendo de origem divina. No campo econômico,
os Estados exerciam forte intervenção e controle, preocupados em obter balança
comercial favorável, segundo uma mentalidade mercantilista.
10.
Leia
os textos a seguir.
Texto
1
Já
havíamos chegado no ano da Encarnação do Filho de Deus, de 1348, quando, na
cidade de Florença, sobreveio a mortífera pestilência. Por iniciativa dos
corpos superiores, ou em consequência das nossas ações, esta peste, lançada
sobre os homens por justa ira divina e para a nossa exemplificação, começara
nas regiões orientais.
BOCACCIO.
Decameron, 1348/1353. In: MARQUES, Adhemar; BERUTTI, Flávio; Faria, Ricardo.
(Org.). História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 1994.
p. 33.
Texto
2
–
Esse terremoto não é novidade nenhuma – respondeu Pangloss. – A cidade de Lima
experimentou os mesmos tremores de terra no ano passado, iguais causas, iguais
efeitos: há com certeza uma corrente subterrânea de enxofre, desde Lima até
Lisboa.
–
Nada mais provável – respondeu Cândido.
–
Como, provável? Sustento que é a coisa mais demonstrada que existe. […]
Pangloss
consolou a todos, assegurando que as coisas não podiam ser de outra maneira.
[…] Um homenzinho de preto, familiar da Inquisição, que se achava ao seu lado,
tomou a palavra e disse:
–
Pelo visto, o senhor não crê no pecado original, pois se tudo está o melhor
possível, não houve queda nem castigo.
VOLTAIRE.
Cândido, 1759. p. 12-13. Disponível em:
<www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?setec_action=&co_obra=2239>.
Acesso em: 22 out. 2013. (Adaptado).
Os
fragmentos apresentados integram duas obras literárias, abordando, no texto 1,
a Peste Negra, que assolou a Europa no século XIV, e, no texto 2, o terremoto
que devastou a cidade de Lisboa em 1755. Diante do exposto, explique como:
a)
os textos interpretam, de modos diferentes, a causa dos fenômenos abordados;
b)
o texto 2 associa-se à filosofia iluminista.
Resposta:
[Resposta do ponto de vista da disciplina de
Filosofia]
a) O Texto 1
afirma que a causa da mortífera pestilência era a justa ira divina dos corpos
superiores que decididos a corrigir nossas ações viciosas resolveram iniciar
pelo oriente uma pandemia. Ou seja, o Texto 1 reflete uma interpretação
religiosa da doença e sua causa. Já o Texto 2 afirma ser a causa do terremoto
uma corrente subterrânea de enxofre de Lima até Lisboa, e ele argumenta que os
eventos não são extraordinários, mas sim são previsíveis, de modo que não
existe nenhuma ação milagrosa de corpos superiores causando esses desastres. Ou
seja, o Texto 2 reflete uma interpretação científica do abalo sísmico.
b) O Texto 2 se associa ao Iluminismo ao manter uma
atitude fria e calculista diante do evento natural, e também ao asseverar que o
conhecimento científico sobre esses fenômenos descreve a realidade na sua mais
perfeita precisão, sendo, por conseguinte, inexistente desnecessária a
sabedoria divina sobre o paraíso e outras noções bíblicas.
[Resposta do ponto de vista da disciplina de
História]
a) O texto 1
considera que a peste é expressão da “justa ira divina”, ou seja, um castigo de
Deus imposto aos homens, retratando a visão teocêntrica e dogmática da
realidade, expressão das concepções culturais oriundas da sociedade feudal, na
qual a Igreja Católica monopolizava o conhecimento e interpretava a realidade.
O Texto 2 busca uma interpretação racional para o terremoto de Lisboa e, na
forma de diálogo, admite interpretações diferentes sobre o ocorrido, demonstrando
uma mudança no comportamento cultural da sociedade europeia.
b) A filosofia iluminista – da qual Voltaire é um
dos mais destacados representantes – aprofundou o racionalismo que se
caracterizou pela confiança na razão, no progresso e na ciência; e o poder de
reflexão dos homens modernos.
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