A História da construção do corpo administrativo do Estado Nacional teve em seu início uma característica centralizadora marcada pela imposição da constituição de 1824, pelo Imperador D. Pedro I.
No campo político o período regencial pode ser entendido como uma tentativa das elites em descentralizar o poder a partir da criação do Ato Adicional de 1834, que entre outros pontos estabelecia:
A criação das Assembleias provinciais;
O Conselho de Estado e a Regência Trina foram extintos;
A Regência Trina passa a ser Una;
O regente passou a ser escolhido pelo voto de 6 mil homens de posses.
O período foi dividido da seguinte forma:
Regência Trina Provisória – de abril de 1831 a junho de 1831.
Regência Trina Permanente – 1831 – 1834.
Regência Una de Diogo Feijó – 1835-1837.
Regência Una de Araújo Lima – 1838-184.
Com a morte de dom Pedro I em Portugal, o Partido Restaurador perdeu sua razão de ser. O quadro partidário mudou:
Partido Liberal – somando parte dos antigos exaltados e moderados.
Partido Conservador– somando parte dos moderados e os antigos restauradores.
Partido Conservador– somando parte dos moderados e os antigos restauradores.
Estes dois partidos dominariam o cenário político do II Reinado.
A emancipação política brasileira só estaria concluída com a organização do Estado nacional soberano. Uma vez rompidos os laços com Portugal, era necessário organizar o Estado Nacional e definir claramente a classe social que teria hegemonia.
Para os grandes proprietários rurais interessava obter o máximo de liberdade de ação, ou seja, autonomia político – administrativa.
Às camadas livres, mas não proprietárias, interessavam as rebeliões, única perspectiva de alterar o quadro social.
Em vários pontos do país, ocorreram movimentos rebeldes que buscavam desde a autonomia provincial até, em alguns casos, implantação do regime republicano. As camadas populares participaram intensamente de todas elas, embora fossem manipuladas na maioria das vezes. Pedro de Araújo Lima,do partido conservador, elegeu-se regente em 1838. Em seu governo, os avanços liberais foram anulados e as revoltas nas províncias foram combatidas.
Durante a Regência Trina Permanente coube a Diogo Feijó o papel de maior destaque. Como ministro da justiça, Feijó criou a Guarda Nacional, com a intenção de acabar com as manifestações políticas de populares e do exército.
Poucas divergências separavam liberais e conservadores, entre elas o grau de autonomia das províncias. Com a vitória dos liberais nas eleições de 1835, Feijó tornou-se o único regente. Renunciou em 1837, pressionado pelos conservadores e pelas revoltas provinciais.
Dois anos mais tarde, os liberais deram o Golpe da Maioridade.
Para os grandes proprietários rurais interessava obter o máximo de liberdade de ação, ou seja, autonomia político – administrativa.
Às camadas livres, mas não proprietárias, interessavam as rebeliões, única perspectiva de alterar o quadro social.
Em vários pontos do país, ocorreram movimentos rebeldes que buscavam desde a autonomia provincial até, em alguns casos, implantação do regime republicano. As camadas populares participaram intensamente de todas elas, embora fossem manipuladas na maioria das vezes. Pedro de Araújo Lima,do partido conservador, elegeu-se regente em 1838. Em seu governo, os avanços liberais foram anulados e as revoltas nas províncias foram combatidas.
Durante a Regência Trina Permanente coube a Diogo Feijó o papel de maior destaque. Como ministro da justiça, Feijó criou a Guarda Nacional, com a intenção de acabar com as manifestações políticas de populares e do exército.
Poucas divergências separavam liberais e conservadores, entre elas o grau de autonomia das províncias. Com a vitória dos liberais nas eleições de 1835, Feijó tornou-se o único regente. Renunciou em 1837, pressionado pelos conservadores e pelas revoltas provinciais.
Dois anos mais tarde, os liberais deram o Golpe da Maioridade.